Detran-MT empenha quase R$ 2,5 milhões com contratos de pessoal só em 2012

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ExpressoMT
Mesmo com classificados em concurso aguardando convocação, Detran insiste em efetuar contratações temporárias, investindo cerca de R$ 2,5 milhões.
Mesmo sem resolver o deficit de servidores, segurança nos prédios e pátios para guardar veículos, falta de estrutura física nas Ciretrans do interior do Estado, o Detran-MT empenhou  em 2012 mais de R$ 2.400 milhões em recursos para gastos com pessoal contratado.

O assombro é que os recursos foram usados em terceirização de serviços e de pessoal sendo que a autarquia possui classificados no último concurso que estão aguardando serem nomeados pelo governo do Estado.

“Enquanto temos centenas de pessoas aptas pelo concurso de 2010 para assumirem os cargos no Detran-MT, o governo do Estado aumentou as taxas e prefere gastar com terceirizações”, lamenta Veneranda Acosta, presidente do Sindicato  dos Servidores do Detran-MT (Sinetran-MT).

Segundo dados do Detran-MT, foram empenhados para gasto com estagiários em 2012, um valor de R$ 1.536.000,38.  Sem contar os R$ 214.969,55 pagos a servidores cedidos pelas prefeituras ( sendo 1 de Comodoro, 2 de Diamantino, 2 de Guarantã do Norte, 1 de Pedra Preta, 3 de Sinop e 1 de Cuiabá) para desenvolverem funções dentro do Detran-MT.  Tem ainda a contratação da empresa Ábaco que presta serviço de análise de sistema, que totalizou até o momento R$ 683.556,89. Um total de mais de R$ 2.434.526,82, o que mostra que não falta recursos para nomear os concursados.

O Ministério Publico Estadual inclusive, já acionou o Detran-MT para que não contrate mais ninguém e nem renove o contrato com a Ábaco.

“Tivemos informações que as nomeações no Detran-MT foram adiadas por dificuldades orçamentárias, mas analisando as notas de empenhos referentes as pessoas contratadas, não entendemos como o Estado não efetiva as nomeações, já que teria um custo menor aos cofres públicos, tendo em vista que os salários dos servidores são mais baixos, e nos casos da substituição dos estagiários, além de ser algo legalmente necessário, a população teria um atendimento mais qualificado, correspondente ao valor que é pago com as taxas”, conclui Veneranda.

 

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