Veja diz que Pagot foi ‘papai noel’ da Delta e jantou com Cachoeira e Torres

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De Brasília

O ex diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, foi uma espécie de ‘papai noel’ para a Delta,empresa que vai ser investigada pela CPMI do Congresso Nacional por supostas fraudes e tráfico de influência, e teria participado de um jantar com o senador Demóstenes Torres (sem partido) e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

A avaliação e a denúncia é da revista Veja, que chegou neste domingo às bancas do país, no editorial Foi se a mentira, um mecanismo que dificilmente a publicação usa, e que evidencia o quanto a revista está focada em enquadrar Pagot como peça-chave no suposta esquema de corrupção no Ministério dos Transportes, cujo propósito seria aerrecadar propina para o caixa do Partido da República (PR).

Para a Veja, Luiz Antonio Pagot é hoje um “anti-herói que tentou forjar uma história para justificar sua queda, mas acabou demitido”. Em tom enfático, o editorial interno da revista do Grupo Abril sustenta tese que “o contorcionismo retórico de Pagot, como a mentira, tinha perna curta. Na gestão do ex-diretor, a Delta teria multiplicado seus negócios, transformando-se na maior prestadora de serviços do governo com faturamento superior a R$ 3 bilhões.

O editorial da Veja defenestrando Pagot é justificável: o ex-diretor “chegou a insinuar que reportagem da revista teve origem em informações da quadrilha de Cachoeira”. Na opinião da publicação semanária paulista, Pagot tentou usar a informação de que sua queda do Dnit fora articulada pelo grupo de Carlos Cachoeira com base em diálogo entre o diretor da Delta no Centro Oeste, Cláudio Abreu, e Cachoeira em que ambos, de certo modo, comemoram a saída do ex-diretor geral.

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