Na primeira sessão extraordinária, após o recesso parlamentar, os vereadores compareceram à Câmara Municipal de Cuiabá para os trabalhos semanais. Como era de se esperar o assunto predominante nas rodas de conversas no corredor que dá acesso ao plenário foi com relação as eleições deste ano que vão escolher o novo governador, senador, deputados federais e estaduais. Pouco se falou da eleição da mesa diretora da casa, programada para daqui há duas semanas. O assunto principal foi mesmo a decisão do vereador Toninho de Souza (PDT) em reatar a paz com o principal líder do partido, o deputado José Geraldo Riva, candidato ao governo do Estado. No plenário, Toninho aproveitou para anunciar que não vai deixar o PSD e que entrou de corpo e alma na campanha do parlamentar ao governo do Estado. Lembrando que a paz impera no partido, Toninho disse que foi o próprio deputado quem o procurou para conversar depois de ter anunciado que estaria deixando a sigla. “O Riva me procurou, conversamos muito, resolvemos as divergência, não deixamos nada para trás, está tudo zerado”, anunciou. Segundo o vereador agora é pensar nas eleições de outubro e percorrer todos os bairros de Cuiabá pedindo votos para Riva. “Não tenho nada com o partido. Não tenho de dar explicações. Quem tem de fazer isso é quem fez coisa errada”, disse ao se referir aos problema que teve com Riva, devido a cassação de seu genro, João Emanuel. “Estou tranquilo, as acusações feitas no ano passado estão superadas. Riva me pediu perdão de tudo o que aconteceu, disse que fez acusações movidas por questões familiares, que havia agido por impulso, o que considerei normal, uma atitude de um sogro tentando defender seu genro. O importante é que tudo agora está perfeito”, completou.
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