TCU aprova renovação de concessão e Ferronorte deve avançar em MT

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Ferrovia vai receber investimentos, ampliando capacidade de transporte 35 para 75 milhões de toneladas

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, nesta quarta-feira, 27,  a renovação antecipada do contrato de concessão ferroviária da malha paulista, operada pela empresa Rumo, que pertence ao grupo Cosam. Com isso, abre-se a possibilidade de que os trilhos da Ferronorte avancem em Mato Grosso, saindo de Rondonópolis, no Sul do Estado, e chegando a Cuiabá. A Ferronorte também é operada pela Rumo Logística.

 

“Podemos dizer que hoje é um dia importante para o desenvolvimento da nossa logística de transporte no Brasil e também para Mato Grosso” – comemorou o senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura (Frenlogi). Ele acompanhou a sessão no TCU, cujo processo foi relatado pelo conselheiro Augusto Nardes.

 

Fagundes explicou que a ferrovia de Mato Grosso é ligada à malha paulista, e que sua ampliação no Estado estaria condicionada aos investimentos a partir da divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul. O contrato terminaria em dezembro de 2028, mas o Ministério da Infraestrutura e a Agência Nacional de Transportes Terrestres apresentaram proposta de prorrogar antecipadamente o acordo por mais 30 anos.

 

Na renovação, a Rumo se comprometeu a realizar obras de ampliação da capacidade e de resolução de conflitos urbanos nas cidades paulistas que são atravessadas pela ferrovia. Com isso, aumenta-se a capacidade de transporte das atuais 35 para 75 milhões de toneladas. No percurso, serão realizadas duplicações, novos pátios, modernização de via, entre outras obras.

 

Wellington explicou que, atualmente, 100% da capacidade do transporte da Ferronorte está tomada. “Não tem como ampliar – salientou. Por isso, trabalhamos de forma conjunta, com apoio de toda a bancada, com participação incisiva do senador Jayme Campos, para que houvesse essa antecipação, que abre espaço para a concessão chegar até Cuiabá e depois ao Nortão do Estado”.

 

O projeto, reivindicado pela classe política de Mato Grosso, prevê também que, após chegar a Cuiabá, a ferrovia avance para o Norte do Estado, cobrindo todas as regiões produtoras e conectando-se ainda com os trilhos da Ferrogrão, que vai ligar Sinop a Miritituba, no Pará, e ainda à Transcontinental, cujo primeiro eixo será através da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, a FICO, ligando Mara Rosa, em Goiás, até Água Boa.

 

Da Assessoria

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