Suspeito do assassinato de jovem encontrada nua é preso portando celular da vítima

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Juliene Gonçalves

 
Um homem suspeito de estar envolvido na morte da jovem Juliene Gonçalves, de 22 anos, assassinada na noite de domingo (27) no bairro CPA II, em Cuiabá, foi detido no final da tarde desta segunda-feira (28). Ele já está na delegacia, mas ainda não teve a identidade confirmada e o flagrante ainda não foi procedido.

A Polícia Civil confirmou ao Olhar Direto a prisão do suspeito. Ele estava com o celular da vítima e teria ido ao evento de pagode na Casa Vip – onde a jovem foi vista pela última vez – junto com Juliene e com um primo da jovem.

Os familiares de Juliane já estão cientes da prisão e relataram à reportagem que o acusado é amigo de um primo. Os três teriam se encontrado na festa. Ao final da noite, o suspeito deixou o colega (e primo de Juliene) em casa e teria ficado a sós com a jovem.

No entanto, o suspeito teria negado relação com o crime e afirmou que somente a deixou em frente ao local da festa e que ela teria esquecido o aparelho celular em seu carro. Porém, de acordo com fontes familiares, a festa já havia terminado, o que coloca em dúvida a defesa.

O assassinato brutal teria sido cometido ainda durante a noite e o responsável pelo crime tentou encenar um suicídio. O corpo da vítima – morta por asfixia com uma corda – foi amarrado nu com a calça que ela usava na noite da festa. O corpo foi encontrado em uma praça na região do CPA. Um casal que chegou ao local para se exercitar pela manhã encontrou o cadáver.

O Instituto Médico Legal (IML) irá realizar necropsia para confirmar as causas da morte e verificar se houve ou não violência sexual contra a vítima, até o momento nenhum indício de que ela foi violentada foi detectado e não há previsão de liberação do laudo pericial.

De acordo com familiares das vítimas, que fizeram o reconhecimento do corpo, Juliene apresentava lesões nas mãos, além das fortes marcas no pescoço e a escuridão na face. 

A Delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), será a responsável pelo acompanhamento do caso.

 

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