Soldado da PM é vítima de latrocínio

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Criminosos atiraram no militar com a pistola dele, uma ponto 40, e a arma ainda não foi localizada. Três foram presos

O soldado PM Wilson de Campos, de 30 anos, lotado na Rotam, foi assassinado com três tiros disparados pela pistola dele, uma ponto 40, durante um assalto. O crime aconteceu anteontem à noite na Vila Artur, em Várzea Grande. O latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreu por volta das 22 horas quando ele pilotava sua motocicleta Yamaha XTZ 250 Lander. Rendido, ele foi obrigado a entregar a pistola e um dos bandidos usou a arma dele para feri-lo.

Durante a madrugada, policiais militares do 4º Batalhão detiveram três adolescentes – sendo um de 12 anos – que confessaram ter participado do crime. Eles explicaram que a arma ficou com um quarto integrante da quadrilha, um jovem de 20 anos que ainda não foi localizado pelos policiais.

Conforme os adolescentes, eles estavam a pé e um deles armado com um revólver. Eles viram a motocicleta e tentaram roubar o veículo. Durante o assalto, descobriram que a vítima era um policial por causa da pistola. Então, obrigaram o militar a entregar a arma. Em seguida, a vítima teve que se ajoelhar e um dos bandidos atiraram três vezes acertando todas.

“Pode levar a moto, mas não atira”, disse o militar aos criminosos, contou o suspeito.

Levado em estado grave ao Pronto-Socorro de Várzea Grande, o policial militar morreu horas após passar pelo box de emergência. Ele foi socorrido por uma viatura do 4º Batalhão que passava pelo local e não aguardou a chegada do Samu, uma vez que o estado de saúde da vítima era grave.

Durante o trajeto, o militar relatou aos colegas que tentaram roubar a motocicleta dele, caracterizando o latrocínio. Conforme os policiais que socorreram o PM da Rotam, a vítima estava ofegante e não pode falar muito sobre o que ocorreu, se limitando a informar a tentativa e que estava com sua pistola, no momento da ação criminosa.

“Está caracterizado o latrocínio. Vamos ouvir os menores e encaminhar para a DEA”, informou o delegado João Bosco de Barros. Ele acrescentou que só falta prender o quarto integrante do bando e também recuperar a pistola do militar, assim como o revólver usado para render a vítima.

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