Sindicato dá 30 dias ao governo de tolerância antes de bloquear rodovia novamente

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Foto: Max Aguiar - OD
Foto: Max Aguiar – OD

O governo de Mato Grosso tem um prazo de 30 dias para “se mexer”, caso contrário, os caminhoneiros irão voltar a bloquear a Rodovia dos Imigrantes, tal qual aconteceu nesta quarta-feira (16). De acordo com o sindicato dos caminhoneiros autônomos, a categoria continua mobilizada, apenas esperando o governo cumprir o prometido.

Após a paralisação de ontem causar uma fila quilométrica, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Planejamento, se reuniu com os manifestantes e prometeu começar uma operação tapa-buraco em no máximo 30 dias, além disso, começar de imediato com a limpeza da via e com a sinalização.

“O prejuízo que a gente tem é incalculável, não dá nem para se ter uma ideia”, reclama o presidente do sindicato dos caminhoneiros anônimos, Roberto Costa. “Estou aqui em Mato Grosso há anos e a situação da rodovia sempre foi ruim assim”, completa.

Manifestação

Motoristas independentes e caminhoneiros se reuniram na manhã de (16) e trancaram o fluxo na MT-407, conhecida como Rodovia dos Imigrantes, do trecho entre o trevo de Santo Antonio de Leverger ao trevo do Lagarto, em Várzea Grande. O motivo do protesto foi a falta de estrutura na via, que é o principal caminho dos motoristas que fazem transporte de carga e passam pela Capital.

“Essa ponte só está aqui ainda pela graça de Deus, por que a gente perde a conta dos buracos que tem em cima e nas bordas dela. Isso aqui é coisa feia para esse estado”, disse seu Valdivino, que na ocasião estava indo para a cidade de Sorriso fazer um carregamento de soja.

Olmir Justino Fêu, Diretor do Sindicato dos Motoristas de Mato Grosso, explicou que esse problema já é existente a mais de 25 anos. “Entra governo e sai governo aqui permanece do jeito que está. O máximo que os políticos fazem por essa rodovia é um remedo casca de ovo, que é inadequado em lugares que passa carreta. Queremos uma solução imediata, se não vamos ter que gastar mais com carreta do que ganhar com serviço”, desabafou o diretor.

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