Servidores de MT paralisam as atividades por 24 horas nesta terça

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Do: Midia News

Eles exigem salário integral até dia 10, garantia ao RGA e o não aumento da alíquota previdenciária

*O sindicalista Oscarlino Alves: “Não aceitaremos mais atrasos”

Os servidores estaduais ligados a ao menos cinco sindicatos de Mato Grosso vão paralisar as atividades por 24 horas nesta terça-feira (12). Entre as categorias envolvidas no ato, estão a dos professores e dos servidores da área da Saúde.

Os trabalhadores protestam contra o parcelamento do salário e do 13º e pedem garantia ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e o não reajuste da contribuição previdenciária.

Em Cuiabá a concentração será na frente do Tribunal Regional do Trabalho  (TRT), no Centro Político Administrativo, às 14h. A ação ainda deve acontecer em cidades polos no interior.

Conforme o Fórum Sindical – entidade que reúne vários sindicatos -, os servidores da Segurança Pública não confirmaram a paralisação, mas farão assembleia. Pela legislação, a Polícia Militar é proibida de fazer greve.

Entre os que já anunciaram a paralisação, estão o Sindicato dos Servidores do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sintema), Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Sindicato Servidores Públicos do Desenvolvimento Econômico Social (Sindes), Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (Sisma) e o Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep).

“Não aceitaremos mais atrasos. E mesmo se alguns receberem por faixa, o espírito de solidariedade da nossa categoria será o diferencial de todos na luta por mais respeito. E diante disso os quase 6 mil servidores públicos da Saúde deliberaram pela construção da greve por tempo indeterminado”, disse o sindicalista Oscarlino Alves, presidente Sisma.

Na última semana, o governador Mauro Mendes (DEM) sancionou medidas que visam o equilíbrio financeiro do Estado. Alguns dos pontos não agradaram servidores.

Um dele é acerca da concessão da RGA. Com a nova legislação, a correção salarial fica condicionada à existência de capacidade financeira do Estado.

Entre as medidas de Mendes que desagradam aos servidores, estão a alteração nas regras do MT Prev e a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Estadual.

Ainda é alvo de demanda o escalonamento salarial, que vem sendo praticado pelo Executivo desde o ano passado.

Ontem segunda-feira (11), todos os servidores do Estado receberam até R$ 5,2 mil. O restante da folha será quitado em mais duas parcelas – dia 14 e 25 de fevereiro.