Savi sugere núcleo de pesquisa e desenvolvimento de energia limpa

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 Assessoria
A utilização da energia eólica, reconhecida como uma das práticas alternativas mais limpas, começa a ser discutida no âmbito do governo de Mato Grosso. O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Savi (PR), encaminhou ao governo de Mato Grosso um pré-projeto para criar e instalar o Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Energias Alternativas e Renováveis. 
Por temer “crise de legitimação”, o republicano pediu ao governador Silval Barbosa (PMDB) para que encaminhe a mensagem  à Assembleia Legislativa, de acordo com o seu pré-projeto e, assim, evitar vício de originalidade. 
Savi sugere ao governador que o Núcleo instalado na Secretaria de Planejamento, sob um grupo gestor central, porém presidido pelo titular da pasta de Planejamento.
Uma das principais missões deste Núcleo é ampliar as ações do governo no campo da sustentabilidade energética, viabilizar a pesquisa e o desenvolvimento para diagnóstico do potencial de geração de energias alternativas no Estado, especialmente em campos eólico e solar. 
O Núcleo ainda terá o desafio de celebrar termos de ajuste e colaboração com entidades dos setores público e privado, além de propor, discutir e aprovar as pesquisas e estratégias e ações que visem à sustentabilidade energética, como também examinar, autorizar e apoiar projetos, seja do setor público ou privado de sustentabilidade energética. 
O deputado destaca que a utilização de fontes alternativas ou renováveis ganha especial importância devido a uma série de fatos, incluindo esgotamento dos recursos naturais, custos de geração de energias tradicionais, riscos de contaminação – neste caso a energia nuclear – e aquecimento global. “Por isso, as energias alternativas apresentam-se como ideal para atender as exigências quanto à sustentabilidade”, explica. 
O uso da energia eólica data de pelo menos quatro milênios. Apesar do histórico, a prática é utilizada em menos de 2% das casas brasileiras. O pré-projeto de Savi aponta que o retorno do investimento ocorre em até quatro anos e representa, em geral, um custo de 0,4% do valor total da obra. 
O documento do parlamentar apontou uma série de vantagens para o uso da energia eólica como uma das fontes mais econômica da nova geração de eletricidade em grande escala e que pode contribuir para criação de novos postos de trabalho. 
“A geração de energia elétrica a partir do vento é um processo inteiramente limpo, isento de contaminações e não emite gases poluentes causados do chamado efeito estufa”, explica o primeiro-secretário. 
Ele explica ainda que a energia proveniente dos ventos é ambientalmente correta, preservando a fauna e a flora do terreno onde está sendo instalado o empreendimento, mantendo todas as atividades produtivas do entorno.

 

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