Qualificação e capacitação são primordiais para o sucesso da agricultura digital

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Assessoria de Imprensa/SENAR-MT

Para o engenheiro engenheiro agrônomo, Maurício Nicocelli Netto, um dos participantes do painel “Agricultura Digital. Como posso começar?”, realizado nesta quinta-feira (02.08), no 16ª edição do Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha, em Sorriso (MT), o investimento em educação, capacitação, qualificação e conhecimento deve ser constante. “Com essa onda de inovação que invade todos os setores da economia surgirão dezenas de novas profissões e vamos precisar formar novos profissionais”.
Ele enfatiza ainda que para atender esta necessidade também será preciso inovar no sistema de capacitação e qualificação dos profissionais. Serão necessários novos centros de treinamentos com cursos mais específicos para que se possa preparar os profissionais que irão trabalhar com estas novas tecnologias. “O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) e diversas outras instituições que estão ligadas à área de educação, qualificação e pesquisa serão os parceiros dos produtores neste desafio”.
O superintendente do (SENAR-MT), Otávio Celidonio, que também participou do painel mostrou o que a instituição tem feito para atender essa necessidade de inovar na forma de preparar os profissionais que vão atuar no campo. “Estamos trabalhando com oficinas de aprendizagem, soluções integradas, trilhas de educação e vários outros projetos”.
O presidente do Sindicato Rural de Sorriso e produtor rural, Luimar Luiz Gemi concorda que a constante qualificação de mão de obra é primordial para a continuidade do desenvolvimento do agronegócio. Ele acrescenta ainda que o produtor rural também deve ficar de olho nas novidades que surgem todos os dias para ver qual delas pode atender melhor a sua necessidade e ajudá-lo no trabalho cotidiano do controle da propriedade.
Gemi conta que o seu primeiro contato com essa onda de inovação não foi fácil. “Hoje entendo que não há outro caminho que não seja a qualificação, capacitação e conhecimento. Precisamos disso para que possamos utilizar cada vez mais todas as ferramentas ofertadas pela agricultura digital. É um caminho sem volta tanto para os grandes, quanto para os médios e pequenos”, enfatiza.
Os pequenos produtores têm ainda mais necessidade de se integrar nesse processo e adotar a agricultura digital. “Os pequenos precisam fazer tudo dentro da propriedade. Eles compram os insumos, fazem o planejamento, estão presentes na hora de plantar e colher e ainda se preocupam com a comercialização da produção. Tenho certeza que nestes casos a agricultura digital vai ofertar diversas ferramentas que vão ajudar a tomar decisões mais acertadas. Todas as ferramentas que ajudam a controlar o que acontece na propriedade mesmo a distância é primordial para o produtor”.
E assim, público e palestrantes conversaram por mais de duas horas sobre as inovações que estão surgindo no mercado, soluções para algumas dificuldades do cotidiano e até sobre a possibilidade de se reunirem para trocar experiências. O engenheiro agrônomo Maurício Nicocelli mostrou diversas ferramentas e tecnologias que estão chegando agora no mercado e que podem ajudar o produtor nos mais variados processos realizados dentro da propriedade rural. Ele falou sobre plantio, colheita, mapa de pulverização, de colheita, gerenciamento de frota e até novidades que ainda nem chegaram no Brasil.
Para o moderador do painel e superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) Daniel Latorraca, este tipo de evento é importante não só para conectar os produtores rurais de Mato Grosso à novas tecnologias, mas também para que se possa discutir o que tem dado certo e o que não tem atendido as necessidades dos produtores. “A troca de informações é sempre muito importante quando estamos passando por grandes mudanças”.

Fonte: Assessoria de Imprensa/SENAR-MT