Polícia vai investigar servidores que usaram diplomas falsos

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*Os servidores investigados são aqueles que se aproveitaram de um esquema de venda de diplomas falsificados
*Os servidores investigados são aqueles que se aproveitaram de um esquema de venda de diplomas falsificados

Do: MidiaNews

 
Servidores usaram documentos falsos para subir de nível no Estado
A Polícia Civil ainda não contabilizou quantos servidores públicos compraram diplomas falsos e se beneficiaram dos documentos, mas afirmou que todos serão investigados.

Os servidores investigados são aqueles que se aproveitaram de um esquema de venda de diplomas falsificados desarticulados pela Polícia Civil na última quinta-feira (27), durante a operação “Falsário”. Na ocasião, 10 pessoas foram presas.

A delegada Ana Maria Machado Costa, da  Delegacia de Polícia de São José dos Quatro Marcos (315 km a Oeste de Cuiabá), acredita que dezenas de servidores públicos utilizaram os diplomas falsos para subirem de nível no Governo do Estado.

Segundo ela, além de perder a elevação de nível, o servidor terá que devolver todo o dinheiro recebido a mais.

Os servidores identificados ainda terão que responder a processos administrativo e criminal pelo crime.
Próximos passos

De acordo com a delegada, ele irá entrar em contato com a Secretaria de Estado de Administração (SAD) para identificar os servidores que utilizaram certificados expedidos pelo esquema criminoso.

As investigações apontam que uma média de 40 pedidos eram recebidos ao mês no escritório da “Inovar Cursos Preparatório”, montado por uma organização criminosa para emissão de diplomas e certificados falsos.

A quadrilha foi desarticulada com apoio da Polícia Civil dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, na operação “Falsário”.

A delegada destacou que o conteúdo dos documentos que é falso, pois os alunos não contou com aula presencial.

“As assinatura prévias não eram feitas por eles. Eles apenas efetuavam o pagamento e recebiam em questão de um a dois meses o certificado”, disse.

A operação

A operação “Falsários” desarticulou um esquema de venda de diplomas falsificados do ensino fundamental, médio, técnico, superior e pós-graduação, que funcionava há mais quatro anos no Estado de Mato Grosso e atendia várias pessoas no Brasil, entre eles servidores públicos.

Investigações apontam que servidores públicos – e até médicos – compraram diplomas pelo valor de até R$ 90 mil para curso superior.

Um desses diplomas, do curso de medicina, foi apreendido em Jundiaí (SP). Em média, um diploma custava entre R$ 980 e R$ 1.900

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