Perdigão recolhe mais de 164 toneladas de frango por risco de contaminação

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Futura Press

A dona da marca de alimentos Perdigão, a BRF, está recolhendo mais de 164 toneladas de frango in natura por riscos de contaminação por salmonella (Rodrigo Fonseca/Futura Press)

A dona da marca de alimentos Perdigão, a BRF, está recolhendo mais de 164 toneladas de frango in natura por riscos de contaminação por salmonella. De acordo com um comunicado divulgado pela companhia, mais de 299 toneladas de frango in natura, destinada ao mercado internacional, também foram recolhidas.
Os produtos que devem ser recolhidos foram vendidos nos seguintes estados: Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
De acordo com a BRF, o frango recolhido saiu da unidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul. A empresa ainda afirmou que destacou “um grupo de especialistas para investigar as origens deste único caso para garantir a adoção das medidas apropriadas para evitar recorrência”.
Salmonella
A Salmonella é uma bactéria que vive, de maneira geral, na água contaminada. Caso não sejam devidamente cozidos, assados ou fritos, os alimentos contaminados pela bactéria podem causar infecções gastrointestinais, cujos sintomas são, em sua maioria, dores abdominais, diarreia e náuseas.
Nem todos os tipos de Salmonella são prejudiciais aos humanos. Os dois tipos que representam riscos são a  Salmonella typhimurium e a Salmonella enteritidis.
“A Salmonella pode causar dois tipos de doença, dependendo do sorotipo: salmonelose não tifóide e febre tifoide. Os sintomas da salmonelose não tifóide podem ser bastante desagradáveis, mas a doença geralmente é autolimitada entre pessoas saudáveis (embora possa levar à morte em alguns casos). A febre tifoide é mais grave e tem uma taxa de mortalidade maior que a salmonelose não tifoide”, explica o Ministério da Saúde, em seu site.