Neta e avó estão entre as dez vítimas do temporal no Rio

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© (Mauro PimentelAFP) Homem caminha por um rua destruída com carros arrastados pela enxurrada que atingiu o bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro

O número de mortos por causa da chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a noite de segunda-feira (8) subiu para dez. Segundo o Corpo de Bombeiros, duas pessoas morreram em decorrência de um desabamento de uma laje causado por um deslizamento de terra no Morro da Babilônia, no Leme. Elas ainda não foram identificadas.
Mais cedo, três vítimas, Lúcia Xavier Sarmento Leite, a neta Julia Neves Aché e o motorista do táxi, que não foi identificado, foram encontradas em um carro, soterrado na avenida Carlos Peixoto, uma ladeira que passa atrás do Shopping Rio Sul, na Zona Oeste do Rio. A avó e a neta estavam desaparecidas desde a noite desta segunda-feira. Elas pegaram um táxi por volta das 21h30, na saída do shopping.
Além disso, o corpo de um homem que teria morrido afogado no temporal foi resgatado na tarde desta terça no Jardim Maravilha, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. A região está completamente alagada e as pessoas estão se deslocando em barcos. A vítima ainda não foi identificada.

A primeira das sete mortes no temporal foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros no fim da noite de segunda. O motoqueiro Guilherme Fontes, de 30 anos, foi encontrado embaixo de um veículo no bairro da Gávea e afogamento é apontado como causa provável para o óbito. Ele teria caído de sua motocicleta e sido arrastado pela correnteza.
Duas mulheres, que são irmãs, morreram em um desabamento no morro da Babilônia, no Leme. No mesmo incidente, a tia delas foi resgatada com ferimentos. O quarto morto, Leandro Ramos Pereira, levou um choque em sua casa, em Santa Cruz, bairro da zona oeste do Rio.
(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)