MT registra a menor evolução do Centro-Oeste em quatro anos

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Da Redação:

 

De acordo com IBGE, número de formais cresceu somente 16,3% de 2007 a 2010

Mato Grosso é o estado da região Centro-Oeste que apresenta a menor evolução em relação às contratações de trabalhadores formais de 2007 a 2010. Enquanto a região obtém média de 19,9% no acumulado dos últimos quatro anos, o Estado apresenta 16,3%, ante 23,8% de expansão em Goiás, o desempenho regional, seguido de 21,3% do Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, com 17%. Os dados fazem parte do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), referente a 2010 e divulgado ontem pelo IBGE.

Os dados apurados para Mato Grosso ficam aquém da média nacional, 17,3% de crescimento nos últimos três anos. O CEMPRE reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organizações (administração pública, entidades sem fins lucrativos, pessoas físicas e instituições extraterritoriais), formalmente constituídas, presentes no país, e suas respectivas unidades locais (endereços de atuação das empresas e outras organizações).

Em relação à média salarial, Mato Grosso fica em terceiro lugar na região, a frente apenas de Goiás, com 2,7 salários no período. O Distrito Federal lidera com média acima de 7 salários.

Em outro comparativo da pesquisa, em relação à expansão de novas unidades e organizações, Mato Grosso muda de posição no ranking, é o segundo com o maior percentual de incremento no período, 20,4%, atrás apenas do Distrito Federal, com crescimento de 23,2%. A região Centro-Oeste registra alta de 20,6% e ao Brasil, 16,4%.

O Brasil, em 2010, conforme dados do Cadastro continha 5,1 milhões de empresas e outras organizações, que ocuparam 49,7 milhões de pessoas – sendo 43 milhões (86,4%) como assalariados e 6,7 milhões (13,6%) na condição de sócios ou proprietários – e pagaram R$ 908,8 bilhões em salários e outras remunerações, com um salário médio de R$ 1.650,30.

As participações relativas e as variações relativas (ou taxas de crescimento) das unidades locais e do pessoal ocupado assalariado mostra que a região Sudeste concentrou, em todos os anos do período de 2007 a 2010, mais da metade das unidades locais e do pessoal assalariado do País. A região Sul era a segunda em termos de unidades locais, mas a terceira em termos de pessoal assalariado. A variação relativa média do número de unidades locais do País foi de 16,4% no período considerado.

Em termos regionais, com exceção da região Sul (12,8%), todas as demais tiveram variação relativa acima da média do País. Com relação ao pessoal assalariado, a variação relativa do Brasil foi de 17,3%. No Centro-Oeste, o destaque em participação relativa de unidades locais ficou com o estado de Goiás, com 3,0%. O Distrito Federal, por sua vez, apresentou a taxa de crescimento mais alta do período, 23,2%.

SALÁRIO – A região Centro-Oeste apresentou o maior salário médio mensal, pagando, em 2010, 3,9 salários mínimos, seguida da região Sudeste, com 3,5 salários mínimos. A região Norte também se destacou e ultrapassou a região Sul, ficando na terceira colocação com uma média de 3,0 salários mínimos. A região Sul, com 2,9 salários mínimos ficou à frente apenas do Nordeste, que pagou 2,5 salários mínimos. O Nordeste, apesar de ter elevado sua participação no pessoal assalariado, ainda concentra a maioria desse pessoal nas faixas salariais mais baixas, com 54,7% dos assalariados recebendo na faixa de 1,1 a 2 salários mínimos.

ATIVIDADE – Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foi a atividade que mais gerou empregos entre 2007 e 2010 em quatro das cinco grandes regiões brasileiras. No Sudeste, foi responsável por 23,3% dos novos vínculos, no Sul, 28,3%, no Centro-Oeste, 22,6% e no Norte, 20,4%. Apenas no Nordeste essa atividade ficou na segunda colocação, com 19,6%, sendo ultrapassada por Construção, que gerou 20,1% dos novos.

 

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