Professores de Sinop (MT) entram em greve por redução da jornada

315 0
Professores entraram em greve nesta segunda por tempo indeterminado (Foto: Sidnei Cardoso/ Sintep de Sinop (MT)
Professores entraram em greve nesta segunda por tempo indeterminado (Foto: Sidnei Cardoso/ Sintep de Sinop (MT)

Servidores cobram redução da carga horária e equiparação salarial.
Secretaria alega não ter condições de arcar com o custo das reivindicações.

Professores da rede municipal de ensino de Sinop, a 503 km de Cuiabá, entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (21). De acordo com a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Sidnei Cardoso, professores cobram a redução da carga horária de trabalho de 40h para 30h semanais e a equiparação salarial dos servidores da rede municipal com a rede estadual de ensino. A rede municipal de Sinop atende a cerca de 13 mil alunos.

A secretária de Educação do município, Gisele Faria de Oliveira, disse que, atualmente, o município não tem condições financeiras para arcar com as reivindicações dos professores. Segundo ela, um documento foi encaminhado ao sindicato contendo as justificativas dessa decisão. “O município não tem condições de equiparar o salário ao do estado nem de implantar as 30h”, afirmou Oliveira.

Ela disse ainda que a secretaria deve se reunir com a assessoria jurídica do município na tarde desta segunda-feira para receber orientações sobre as reivindicações dos professores. “Sempre estamos estudando, mas por enquanto a secretaria não tem condições”, afirmou a secretária.

Na manhã desta segunda-feira, os professores realizaram uma manifestação na cidade e percorreram a avenida principal com faixas e cartazes. Em seguida, os professores se reuniram em frente à prefeitura, local onde permaneceram até por volta das 11h [horário de Mato Grosso].

“Enviamos dois planejamentos em fevereiro para essas que essas duas pautas fossem implantadas de forma gradativa, mas não foram aceitas pela prefeitura. Eles alegam que estão no limite prudencial de gastos”, disse a presidente do Sintep. Segundo o sindicato, aproximadamente 80% dos profissionais aderiram à paralisação.

G1 MT

Leave a comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *