Mato Grosso já registrou 53 ataques a caixas eletrônicos

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Estado pode figurar, novamente, na lista dos que possuem maior incidência do crime
O Estado de Mato Grosso já registrou 53 ataques a caixas eletrônicos, durante os cinco primeiros meses de 2012. O número assusta, principalmente se comparado com o mesmo período de 2011, quando foram registradas 31 ações criminosas desse tipo no Estado.

Os dados foram divulgados, nesta semana, pelo Sindicato dos Bancários de Mato Grosso.

Se continuar nesse ritmo, o Estado corre o risco de figurar, novamente, na lista das unidades federativas do país com a maior incidência de ataques a bancos. Em 2011, Mato Grosso ficou em terceiro lugar nesse ranking, segundo uma pesquisa nacional que também foi divulgada pelo sindicato.

O último ataque registrado no Estado ocorreu na madrugada de segunda-feira (14), em Primavera do Leste (240 km de Cuiabá).

Na ocasião, bandidos explodiram um terminal localizado em um posto de Saúde do município. O valor levado pelos bandidos não foi informado, mas o bando deixou muito dinheiro para trás, na pressa para fugir do local.

Nos últimos tempos, as quadrilhas especializadas em roubos a terminais de autoatendimento têm se especializado em ações rápidas, utilizado explosivos, como bananas de dinamites, e deixaram de lado o uso do maçarico.

Tal prática coloca em risco não somente a vida de quem se envolve no crime, mas também de inocentes. Isso porque muitos terminais e agências bancárias, no interior, são localizadas ao lado de residências e os moradores sofrem com sustos constantes e o medo de que a explosão possa, um dia, acabar ferindo a algum deles.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários, Arilson da Silva, os números demonstram que a população continua sendo refém da insegurança e que cabe às agências bancárias reforçarem as medidas protetivas necessárias.

“Mesmo com os altos índices de ações envolvendo caixas eletrônicos, os bancos continuam sem agir para reforçar a segurança. Eles simplesmente instalam os caixas e não fazem investimento para, pelo menos, dificultar as ações. As explosões continuam e o medo persiste nos municípios do nosso Estado”, afirmou o presidente.

Arilson reclamou ainda que, atualmente, apesar de terem lucros líquidos satisfatórios, os bancos apenas investem cerca de 5% do que ganham em segurança bancária

 

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