Mato Grosso está à frente de Canadá e China na adoção de biotecnologia agrícola

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Foto: Pixabay Atual safra de soja transgênica é de 84,94 milhões de toneladas, das quais 26,03 milhões vêm do Mato Grosso
Foto: Pixabay
Atual safra de soja transgênica é de 84,94 milhões de toneladas, das quais 26,03 milhões vêm do Mato Grosso

O Estado também é líder nacional em produção, com a maior área plantada de soja, milho e algodão geneticamente modificados no Brasil

Em 2014, o Brasil se consolidou como o país com a segunda maior área plantada com variedades transgênicas no mundo: 40,3 milhões de hectares, está atrás apenas dos Estados Unidos, com 70,2 milhões de ha. A contribuição do Mato Grosso para este desempenho é tanta que, se considerarmos apenas os 11 milhões de ha de área cultivada com organismos geneticamente modificados no Estado, ela seria a quarta maior do mundo, igual à da Índia e superior à do Canadá (10,8 milhões de ha) e da China (4,2 milhões de ha). Os dados são do mais recente relatório da Consultoria Céleres e do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA). 
 
De acordo com Anderson Galvão, diretor da Céleres e conselheiro do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), a grande participação de culturas transgênicas no Mato Grosso evidencia o reconhecimento da eficiência dessas sementes por parte dos agricultores:

– O produtor mato-grossense verificou que a adoção de biotecnologia impulsiona os ganhos de produtividade, o que, em última instância, eleva os benefícios socioeconômicos oriundos da atividade agrícola no Estado.
 
Na safra atual (2013/2014), a área total semeada com soja, milho e algodão geneticamente modificados no Brasil é estimada em 40,6 milhões de ha, dos quais o Mato Grosso será responsável por aproximadamente 27%. Os outros maiores produtores nacionais de transgênicos são Paraná e Rio Grande do Sul, que têm 6,86 milhões de ha e 5,66 milhões de ha plantado, respectivamente.

Do ponto de vista econômico, os benefícios da adoção de transgênicos na produção rural vão desde a redução de custos, por conta da diminuição das perdas, até ganhos por melhoria da eficiência operacional e maior flexibilidade no manejo.

Além disso, a manipulação genética permitiu a intensificação da produção global e, principalmente, brasileira, contribuindo para evitar que a agricultura avance sobre áreas de vegetação nativa. Segundo o relatório ISAAA de 2014, foram poupados 123 milhões de hectares, o equivalente à área aproximada dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul juntos.

CONSELHO DE INFORMAÇÕES SOBRE BIOTECNOLOGIA

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