Luiz Antônio Pagot foi grampeado clandestinamente por pelo menos 2 anos por Carlinhos Cachoeira

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Olhardireto:

 

 

O ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PR) foi monitorado clandestinamente por pelo menos dois anos pelo grupo do contraventor preso Carlinhos Cachoeira, que tinha interesses diretos no Ministério do Transportes.

“Tem mais de um ano que o Pagot tá no grampo, entendeu?”, afirma um espião a Cachoeira em uam das gravações feitas pela Polícia Federal, divulgada pela revista IstoÉ. Pagot confirmou à revista que, quando estava no comando do Dnit, foi informado por um delegado amigo sobre a existência de grampos no gabinete em Brasília e em seu escritório em Cuiabá.

A deflagração da Operação Monte Carlo indica que Cachoeira trabalhou pela demissão de Pagot e da cúpula do Ministério dos Transportes. Agora, suspeita-se que a Delta pode ter tido acesso a informações privilegiadas de dentro do Dnit, responsável pelas maiores obras da empreiteira, revela IstoÉ.

O Olhar Direto revelou em primeira mão que Cachoeira comemourou sua demissão do Departamanto. Agora a presidente Dilma investigará se a saída do diretor do Dnit beneficiou os esquemas de Cachooeira com a empresa Delta.

A queda da cúpula do ministério fez também com que os contratos selados com empreiteiras concorrentes da Delta fossem cancelados.

 

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