Líder da maior quadrilha de roubos de cargas de Mato Grosso é detido

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Foto: Assessoria PJC
Foto: Assessoria PJC

 
Do: Olhar Direto

 
O líder da maior quadrilha de roubos de cargas de Mato Grosso foi detido nesta semana durante ação da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva). Um outro integrante do grupo também foi detido. Na ação uma carga de óleo de cozinha avaliada em R$ 80 mil foi apreendida, além de dois tratores, avaliados em R$ 320 mil, roubados no dia 19 de outubro em Jaciara.

As prisões ocorreram nos dias 22 e 23 de outubro, de acordo com a Polícia Judiciária Civil. A ação foi realizada com apoio das Delegacias de Polícia dos municípios de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte) e Nobres (146 km a Médio Norte).

O grupo criminoso comandado por Antônio José da Costa, conhecido como “Cabecinha”, vinha sendo investigado desde o início do ano, conforme o delegado Wagner Bassi Junior, pelo envolvimento em pelo menos 18 roubos de cargas e caminhões.

A Polícia Judiciária Civil revela que as ações da quadrilha causaram prejuízos de aproximadamente R$ 7,3 milhões para as vítimas.

As investigações apontaram que no grupo cada suspeito possuía uma função. Os crimes eram cometidos sempre com a mesma forma de ação, ou seja, o veículo que teria a carga roubada era escolhido e passava a ser monitorado e acompanhado pelos integrantes da quadrilha.

Além de “Cabecinha”, outro integrante detido na ação foi Paulino João da Costa. Ele foi detido na quinta-feira, 22 de outubro, em uma chácara localizada no município de Nossa Senhora do Livramento, de propriedade líder da quadrilha. Na chácara foram localizados os dois tratores cobertos por uma lona.

Antônio José da Costa, o “Cabecinha” foi detido na sexta-feira, 23, em uma residência em Várzea Grande. No local foram encontrados pelos investigadores da Derrfva uma carga de óleo de cozinha roubada no dia 13 de setembro avaliada em R$ 80 mil.

“As investigações apontam que os caminhões eram levados para outros estados como Rondônia, Mato Grosso do Sul, e Pará, e clonados. Após ser subtraída, a carga era transferida para outro caminhão e levada para o destino final, já que normalmente a mercadoria era sobre encomenda”, explica o delegado.

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