Inadimplência no cheque em Mato Grosso atinge 2,87% e supera a média nacional de 2,34%

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As devoluções de cheque em Mato Grosso por falta de fundos entre janeiro e setembro atingiu 2,87%. O percentual supera a média da inadimplência nacional de 2,34%, segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. O desempenho conferido no estado em 2016 é ainda superior aos 2,80% do ano passado. O maior índice de cheques devolvidos por insuficiência de fundo no Brasil em 2016 pertence ao Amapá com 17,02% de devoluções do total de emissões.

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Em nove meses foram soltos no mercado 7,939 milhões de cheques, volume abaixo que as 9,149 milhões de compensações registradas entre janeiro e setembro do ano passado. As devoluções em 2016 por falta de fundos somaram 228,2 mil folhas de cheque, enquanto no ano anterior 257,8 mil.

Em setembro, a inadimplência em Mato Grosso foi de 2,73%, de acordo com o Serasa Experian, superando os 2,65% de agosto, porém abaixo dos 2,81% do mês em 2015. O percentual é resultado da diferença dos 883,6 mil cheques compensados em setembro e as 24,2 mil devoluções por falta de fundo.

Os economistas do Serasa Experian explicam que a inadimplência com o cheque tanto em Mato Grosso quanto no Brasil segue alta em decorrência aos impactos do desemprego e da inflação sobe o poder de compra dos consumidores.

Em 2016, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, atingia 5,51%. Já no acumulado dos 12 meses o percentual era de 8,48%.

Até agosto, Mato Grosso registrava um saldo positivo de 5.298 postos de trabalho gerados a mais que as admissões. Contudo, agosto apresentou fechamento de 2.890 postos.

Brasil

O Brasil em 2016 apresenta uma inadimplência no cheque de 2,34%, de acordo com o Serasa Experian. Somente em setembro o registro foi de 2,19% de devoluções do total de emissões, o segundo maior índice para o mês nos últimos 25 anos.

O maior percentual de devoluções diante as emissões pertence ao Amapá com 17,02%, seguido de Roraima com 9,79% e Maranhão com 9%. Já São Paulo possui o menor índice de devoluções perante as compensações de 1,78%.

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