Esporte ganha o reforço da computação em nuvem

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Com um aparato similar ao que é usado pela Prefeitura do Rio de Janeiro para monitorar e prevenir de enchentes a congestionamentos, os grandes clubes também têm recorrido à tecnologia para administrar melhor estádios e torcidas.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o Miami Dolphins, um dos principais times de futebol americano, adotou em seu estádio um software em nuvem que permite saber tudo o que se passa dentro dos mais de 32 000 metros quadrados do Sun Life Stadium. Por meio dele, o clube, que sedia grandes espetáculos nos palcos e nos gramados, consegue fazer uma gestão geoespacial do fluxo de carros e de visitantes, além de se inteirar a respeito dos hábitos do público, como o que costumam consumir dentro do estádio. Além disso, o time usa um aplicativo para enviar notícias e avisos aos torcedores, como a contratação de um jogador ou a eventual mudança na data de uma partida.

No Brasil, grandes times de futebol passaram a usar a computação em nuvem para se comunicar melhor com os torcedores. O Corinthians, por exemplo, usa a ferramenta para armazenar os cadastros feitos em sites como o Shoptimão e o Timão Tur. O São Paulo faz algo semelhante com as informações do próprio site para estreitar o relacionamento com boa parte dos seus mais de 40 000 torcedores e garantir, assim, a criação de campanhas mais direcionadas.

Outro exemplo do impacto que esse tipo de ferramenta pode ter para o esporte foi o uso do big data na Copa das Confederações, em junho deste ano. A partir de uma ferramenta que analisa tudo o que é falado no Twitter, o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, pôde saber o que os torcedores pensavam a respeito do desempenho do time.

E, diante da infinidade de opções que o big data e a computação em nuvem oferecem, clubes, torcedores e especialmente as cidades que sediarão grandes eventos, como a Copa do Mundo, têm nas mãos uma ótima oportunidade de fazer um bom uso da tecnologia.

Fonte: Exame/IBM

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