Empresa é habilitada para reformar Complexo da Salgadeira

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Complexo da Salgadeira
Complexo da Salgadeira

Do: Midia News

 

Segundo a Secopa, expectativa é concluir a obra antes da Copa do Mundo em Cuiabá

O Consórcio Salgadeira foi habilitado pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) para executar as obras de reforma do Complexo da Salgadeira, ponto turístico do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, localizado no km 45 da Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251).

O terminal turístico se encontra fechado para o público em geral há três anos, por determinação da Justiça.

O consórcio é formado pelas empresas Farol Empreendimentos e Participações S/A e Ypenge Projetos Florestais e Ambientais.

O que falta agora é a aprovação da planilha de gasto da empresa, no valor de R$ 6,3 milhões, que será analisada por uma comissão especial de licitação do Estado.

Conforme a Secopa, o processo de análise do documento levará uma média duas semanas.

Se não houver problemas de preço na planilha, o consórcio fica totalmente habilitado e homologado para revitalizar o ponto turístico.

Assim que a homologação for concluída, a empresa terá 8 meses para reformar o local.

Mas o objetivo, segundo a Secopa, é tentar concluir a obra antes da realização dos jogos da Copa do Mundo em Cuiabá, pensando no potencial turístico da Salgadeira.

O Consórcio também terá que fazer reparos ambientais na região, por causa de uma determinação do Ministério Público Estadual (MPE), que firmou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a Secretaria de Estado de Turismo (Sedtur). Segundo a Secopa, a empresa terá 18 meses para fazer esse reparo no complexo.

O Consorcio Salgadeira foi o único a participar do processo licitatório. O certame ocorreu em 10 de outubro.

No entanto, na época, o consórcio foi declarado inabilitado durante a sessão, por ter apresentado o balanço patrimonial desacompanhado da publicação do documento no Diário Oficial do Estado.

O consórcio resolveu as pendências e, por fim, conseguiu se habilitar para concorrer à licitação.

Dano ambiental e interdição

A decisão se deu por força de uma ação civil publicada impetrada pelo MPE, que sustentou que o local apresentava irregularidades ambientais, causados pelo uso desordenado do turismo no local.

Apesar da expectativa da população para a reabertura do local, os visitantes deverão se contentar com a nova função do espaço, que será usado como ponto de contemplação e não mais para banho, devido à degradação ambiental da região.

As obras de revitalização e de urbanização do complexo contemplam os serviços de paisagismo, traves, plano de recuperação de área degradada, posto policial, restaurante e construção de um Centro de Interpretação Turística.

Depois de pronto, o complexo passará a ser gerenciado e explorado por uma empresa, que deverá cobrar uma taxa fixa para visitação do local.

 

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