Em queda livre, só resta ao DEM se unir aos tucanos

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Líderes do partido ainda dizem que aguardarão a resposta das urnas, mas a união com os tucanos já é cogitada por alguns

Depois do Mensalão do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, o envolvimento do senador Demóstenes Torres (GO) com Carlinhos Cachoeira parece decretar o fim do Democratas (DEM). Líderes do partido ainda dizem que aguardarão a resposta das urnas, neste ano, mas a união com o PSDB já é cogitada por alguns. A informação é do site Congresso em Foco at casino10 offers.

A reportagem lembra que, desde a morte do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (BA) e da aposentadoria do ex-senador Jorge Bornhausen (SC), o DEM “míngua a olhos vistos”. Só para citar um número, em 2006, o partido tinha a maior bancada no Senado – 18 senadores. Agora, com a saída de Demóstenes, os senadores do DEM são apenas quatro (Clóvis Fecuri, do Maranhão; Jayme Campos, de Mato Grosso; José Agripino, do Rio Grande do Norte; e Maria do Carmo Alves, de Sergipe).

O DEM nasceu como dissidência do PDS – o partido que dava sustentação à ditadura militar – para apoiar a eleição de Tancredo Neves, e resolveu mudar de nome em 2006, quando era presidido pelo deputado Rodrigo Maia (RJ). Tornou-se o DEM. Virou alvo fácil da provocação dos adversários, que passaram a chamar seus integrantes de “demos”.

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