Brasil terá exportação recorde de algodão, diz Anea

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De acordo com estimativa da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) divulgada esta semana, o Brasil deverá exportar 1,2 milhão de toneladas de algodão em pluma entre julho de 2018 e julho de 2019. O número, que representa uma marca histórica, é anunciado no momento em que o país vive uma safra recorde. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a colheita de algodão em pluma 2017/18 será de mais de 2 milhões de toneladas. O número representa um acréscimo de 31% em relação ao ciclo anterior (2016/17).

O último recorde de exportação do produto aconteceu na temporada 2011/12, quando o país embarcou 1,03 milhão de toneladas de algodão. Depois disso, o volume embarcado variou entre 500 mil e 900 mil toneladas por ano, conforme números levantados pela reportagem da agência inglesa Reuters.

Em nota, o presidente da Anea, Henrique Snitcovski, falou sobre o atual cenário da cultura do algodão. “O momento representa uma ótima oportunidade para o país, que produz algodão em grande escala com tecnologia e responsabilidade socioambiental, fazendo com que o Brasil seja o maior fornecedor de algodão certificado do mundo”, declarou.

Cerca de 60% do algodão comercializado no Brasil têm registro na Bolsa Brasileira de Mercadorias e as negociações são feitas com corretoras associadas à entidade. “Todos os negócios são regulamentados pela Bolsa Brasileira de Mercadorias e estão sob a proteção da nossa Câmara Arbitral, que serve para dirimir qualquer eventual problema que surja na execução dos contratos, de uma forma mais rápida, mais eficiente e menos custosa do que a justiça comum”, declara o presidente do Conselho Administrativo da Bolsa Brasileira de Mercadorias, João Paulo Lefèvre.

A Bolsa Brasileira de Mercadorias também apresenta relatórios sobre a comercialização do algodão em pluma no Brasil. Os interessados podem acessar dados consolidados dos negócios realizados por produtores rurais, cooperativas, indústrias e comerciantes. “A Bolsa, como órgão regulador e, através de seu quadro de corretores, terá um papel cada vez mais importante neste mercado e está totalmente equipada e preparada para dar suporte a uma produção cada vez maior”, finaliza Lefèvre.