O show da sambista Mart’nália, que levou cerca de 6 mil pessoas ao Centro Histórico de Cuiabá na última segunda-feira (12) é só o primeiro de um projeto que homenageia o centenário do samba. Nas próximas três segundas de todo mês, artistas de renome nacional se juntam a talentos locais para festejar o ritmo mais popular do país, gratuitamente. Próximo show será dia 03 de outubro.
O show de Mart’nália foi o primeiro do projeto “Centenário do Samba”, encabeçado por Caique Loureiro, proprietária da Agência Mic. Com uma hora de show mais 2h de apresentação do grupo ‘O samba, a bossa e as novas’, o evento reuniu cerca de 6 mil pessoas.
A próxima apresentação será no dia 03 de outubro e quem se apresenta é a sambista carioca, Nilze Carvalho. Ícones do samba Teresa Cristina e Monarco da Portela são os próximos a se apresentarem na capital mato-grossense.
De acordo com o empresário responsável pelo projeto, Caique Loureiro, o evento vai além das apresentações na Praça da Mandioca. “Estamos produzindo um programa de rádio em homenagem ao centenário do samba. Traremos artistas como Beth Carvalho, Martinho da Vila para participar do programa que será ao vivo”, explicou Caique.
Veiculado na rádio Capital FM, o programa terá duração de uma hora, sendo veiculado das 13h às 14h todas as segundas-feiras e terá apresentação ao vivo. A locução ficará por conta da dupla Raul Fortes e Raoni Ricci, integrantes “O samba, a bossa e as novas”, grupo homônimo ao programa de rádio.
Além do programa de rádio e os show no Centro Histórico de Cuiabá, o projeto se torna marca com a venda de produtos customizados como camisetas, canecas, chinelos, todos com a temática ‘samba’.
Polêmica da venda de mesas
Sobre a venda de mesas para assistir ao show em ambiente público por parte do comércio local, durante o show de Mart’nália, Caique diz que pretende se reunir com os comerciantes para organizar os próximos eventos. “Vamos tentar nos reunir com eles para que as mesas não sejam colocadas na parte central da rua, para não impedir a circulação das pessoas”, comenta o empresário.
Foram muitas as críticas quanto à venda de mesas durante o evento que era gratuito. Com valores entre R$30 e R$80 por mesa, alguns bares chegaram a cobrar consumação mínima de 10 cervejas para a utilização do móvel. Quem optou por não pagar, reclamou da dificuldade em transitar pela rua por conta de quem comprou um espaço que é público.
