Após mais de 1 ano de buscas e 3 mortes, ladrão de cargas é preso

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Na “caçada” a ‘Carlinhos’, dois policiais e um comerciante morreram

Do: Midia News

 

Prisão foi efetuado por policiais da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos
Policiais da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos prenderam na tarde deste sábado, o comerciante João Carlos de Oliveira, 56 anos, o “Carlinhos”, considerado um dos maiores ladrões de cargas e carretas de Mato Grosso. Ele usava documentos falsos como Antonio Carlos Lemos Oliveira.

Carlinhos é o mesmo assaltante que estava sendo procurado pelo policial civil Edson Leite, no dia 23 de maio do ano passado. A busca resultou na morte de Edson, do também policial João Osni Guimarães e do comerciante Gilson Silvio Alves, confundido com Carlinhos.

Carlinhos foi preso no bairro Novo Mato Grosso, em Cuiabá. Ao avistar a viatura policial, o suspeito, que estava na porta da casa de um parente, correu para o quintal da casa e pulou o muro, mas foi alcançado pelos investigadores e preso.

João Carlos estava usado um documento de identidade e uma carteira de habilitação com nome falso. Ele foi autuado em flagrante por uso de documento falso. O suspeito tem dois mandados de prisão preventiva decretados – de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso.

Em setembro deste ano, Carlinhos trocou tiros com policiais da Derf de Várzea Grande e conseguiu escapar ao cerco. O confronto começou nas imediações do Trevo do Lagarto e foi parar próximo do bairro Mapim, onde os policiais desistiram de tentar prendê-lo. O suspeito dirigia uma picape Ford Ranger, que foi abandonada.

Carlinhos é ligado ao roubo de cargas e estava sendo investigado desde o ano passado. Em maio de 2011, os policiais Edson Leite e Maxsuel Pereira fizeram buscas na região do bairro São Mateus.

No local, onde estaria Carlinhos, os policiais encontraram o comerciante Gilson Silvio Alves, que foi confundido com o assaltante e acabou morrendo baleado. Edson Leite foi atingido e socorrido por João Osni. Os dois morreram após João bater num muro o Golf que dirigia.

Maxsuel foi denunciado pelo Ministério Público pela morte do comerciante, mas a Justiça não aceitou a denúncia, por entender que houve um acidente na hora do tiroteio, não havendo intenção de matar.

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