África do Sul: Nelson Mandela deixa o hospital

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Ex-presidente da África do Sul ainda apresenta complicações pulmonares, mas está em condições de receber tratamento em sua residência

*O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela em Londres - Reuters
*O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela em Londres – Reuters

Nelson Mandela, ex-presidente da  África do Sul e prêmio Nobel da Paz, recebeu, neste domingo, alta do hospital onde estava internado há quase três meses para tratamento de uma infecção pulmonar. A informação foi confirmada pela presidência sul-africana.
De acordo com o comunicado oficial, Mandela, que completou 95 anos em julho, ainda apresenta complicações pulmonares, mas está em condições de receber tratamento em casa. “O estado de saúde de Mandela continua crítico e, às vezes, instável. No entanto, sua equipe médica está  convencida de que ele receberá o mesmo nível de cuidados intensivos em sua casa em Houghton”, diz o comunicado oficial.
“Durante a sua estada no hospital a partir de 8 de junho de 2013, a condição do nosso ex-presidente vacilava entre a crítica séria e às vezes instáveis”, disse o escritório. “Apesar das dificuldades impostas pelas suas várias doenças, ele, como sempre, mostra imensa graça e força.”
Mandela chegou em sua residência por volta das 9horas da manhã (hora local), em uma ambulância escoltada por policiais. Ainda segundo a presidência sul-africana, a residência foi adaptada para que ele prosseguir em seu tratamento de terapia intensiva. A equipe médica que o tratará a partir de agora é a mesma do hospital.
Privacidade – A presidência da África do Sul também pediu para que “todos permitam que o ex-presidente e sua família tenham o espaço privado necessário para que seus cuidados possam continuar com dignidade e sem intromissões desnecessárias”. “Gostaríamos de desejar o melhor a Mandela enquanto ele continua se recuperando em sua casa de Johanesburgo”, disse a nota.
No sábado, houve um desencontro de informações. Fontes próximas ao ex-presidente diziam que ele já havia tido alta, o que o governo desmentiu em seguida.

 

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