Prazo para entrega de obras é 2013, mas empresa ainda não entregou projeto
As obras de reforma do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, correm o risco não ficar prontas até dezembro do ano que vem. A empresa baiana Global Engenharia ainda não entregou nenhum projeto à Infraero e sequer há uma data pré-estabelecida para que ele seja apresentado.
O secretário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes e pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Francisco Vuolo (PR), disse que, se o convênio entre Governo do Estado e a Infraero não for assinado neste mês, a obra sofrerá atraso.
“O prazo de entrega das obras do aeroporto é dezembro de 2013, mas, até o momento, não há comprometimento quanto a essa data. Porém, se não assinar o documento neste mês, e nem no mês que vem, vai gerar um grande problema”, admitiu Vuolo.
A Global já pediu prorrogação duas vezes e, segundo o secretário, a empresa deveria ter apresentado o projeto no mês passado, mas pediu prorrogação para mais 15 dias e, mesmo assim, não cumpriram com o combinado.
No próximo dia 29 (terça-feira), o governador Silval Barbosa (PMDB), os oito deputados federais e os três senadores vão se reunir com a direção da Infraero e da Global Engenharia para discutir o assunto, em Brasília.
A ideia é garantir que a assinatura do convênio ocorra em junho, para que o Estado publique o edital de licitação o quanto antes.
“O governador vai a Brasília e estaremos com o presidente da Infraero e esperamos tirar da reunião uma posição concreta da data em que o convênio será assinado e o projeto será entregue. A Infraero alega que não recebeu da empresa, só que essa resposta para nós não serve. Não está dentro do prazo”, disse Vuolo.
As obras
A reforma do aeroporto está divida em três etapas. A primeira já foi concluída e ficou conhecida como “puxadinho”. Atualmente, estão em andamento a construção do novo prédio administrativo e a demolição do antigo.
Na terceira etapa, vão ser investidos R$ 80 milhões e a obra compreende a duplicação do estacionamento, construção de quatro pontes articuladas, conhecidas como “fingers”, que garantem embarque e desembarque direto da aeronave até o terminal de passageiros, evitando sol ou chuva.
Também serão ampliadas as áreas de embarque e desembarque destinada a voos internacionais, além de instalação pontos de freeshop.
Haverá um espaço maior para o setor reservado às companhias aéreas com maior números de check-ins, além de aquisição de equipamentos de segurança e toda a estrutura interna.